TEORIA - CISTO PILONIDAL

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TEORIA SOBRE CISTO PILONIDAL- SACRO-COCCIGEO
 

INTRODUÇÃO - A doença pilonidal interglútea é uma condição comumente encontrada em adultos, e que provoca um desconforto significativo. A doença pilonidal geralmente se apresenta como um cisto (COM SECREÇAO CRÔNICA) ou abscesso.
Os homens são afetados 3-4 vezes mais comumente que as mulheres, essa condição é mais freqüente na terceira década de vida. É raramente encontrada em pacientes com mais de 45 anos.

Atualmente, quase todas as cirurgias para a doença pilonidal é feita sem a internaçao. No entanto, os pacientes podem perder alguns dias de trabalho após a cirurgia.
Patogênese - A etiologia do cisto pilonidal tem sido um assunto de debate. A condição foi descrita pela primeira vez, provavelmente por Mayo em 1833, descrita como resultado da infecção do subcutâneo com restos de tecido que estiveram presentes por causa da separação imperfeita das camadas embrionárias. O termo cisto pilonidal significa literalmente "ninho de cabelo" e reflete o fato de que os cistos extirpado freqüentemente contêm tufos de cabelo dentro.

Acredita-se hoje, que os cistos pilonidal são adquiridos: A doença pilonidal é uma das principais causas de internação entre os militares durante a Segunda Guerra Mundial. O aumento acentuado este problema foi sentida por ser relacionados ao trauma mecânico do andar em jipes, caminhões e tanques.

SINTOMAS - Há um espectro da doença pilonidal interglúteo, que vão desde pequenos cistos pilonidal assintomáticos, até uma fístula crónica e complexa, com vários trajetos, geralmente com inflamação crônica e drenagem de secreção clara e pus.

No orifício do cisto, eventualmente, é possível visualizar os pêlos saindo dela.

É útil distinguir três formas clínicas:

doença assintomática- , com uma lesão indolor cística ou a abertura do orifício no topo da rafe interglútea. 

abscesso agudo- , em que um paciente apresenta início súbito de dor intensa e inchaço, com uma massa aguda inflamada em que pode haver febre. A inflamação aguda pode ocorrer após um trauma.

doença crônica- , caracterizada pela drenagem persistente de uma fístula ou fístulas em conexão com o cisto pilonidal no subcutâneo. Uma ou mais aberturas da fístula podem ser vistas e pode haver drenagem de material mucóide ou francamente purulenta.

DIAGNÓSTICO - O paciente apresenta uma massa de aguda inflamada perto do topo da linha interglútea, a probabilidade de que se trata de um cisto pilonidal infectados é muito alta. Normalmente, a massa é muito dolorosa, e pode ou não, ter drenagem espontânea. 

TRATAMENTO - É possível que raros casos sintomáticos podem ser resolvidos algumas vezes com a remoção meticulosa de cabelo da área da abertura da fistula ou a utilização de depilatórios. Na maioria dos casos, no entanto,é necessária uma cirugia.
Incisão e drenagem para pacientes que se apresentam com um abcesso pilonidal agudo. Importante - a incisão e drenagem freqüentemente não resulta em cura.

Uma abordagem simplificada para o tratamento cirúrgico é a abertura e desbridamento da cavidade. Esse procedimento envolve uma cirurgia mínima e com uma taxa de 16 por cento de recorrência que é semelhante à de outras técnicas, porém com um tempo de recuperação muito mais rápida, em torno de três semanas. Outra opção é a retirada em bloco de todo o tecido envolvido com o cisto.

A ferida pode ser deixada aberta para cicatrizar por segunda intenção ou fechada primariamente.

A cirurgia pode ser realizada com anestesia local e sedação consciente. 
Antibióticos - O uso rotineiro de antibióticos não são indicados para o tratamento da doença pilonidal. Se há celulite importante, os antibióticos podem ser adequados.